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Novidades em Open Banking e Gestão de Fundos de Investimentos

Por Mikaelli Santana on

O que é Open Banking?

Uns definem o Open Banking como “modelo de negócio”; outros, como “conjunto de regras e tecnologias”. De toda a forma, o “sistema bancário aberto” – em tradução literal – consiste em uma nova forma de integração e troca de informações entre instituições do mercado financeiro devidamente registradas no Banco Central (BC) do Brasil.

O Open Banking tem o objetivo de integrar os sistemas de instituições financeiras, de modo que o compartilhamento de dados entre elas seja facilitado.

O intuito é simplificar e otimizar processos do mercado financeiro, proporcionar melhora na experiência do consumidor, além de promover a criação e oferta de produtos e serviços mais competitivos e personalizados. Esse sistema empodera o consumidor, que, por meio de seus dados, consegue ter mais liberdade e controle sobre sua vida financeira.

Objetivamente, com o Open Banking o consumidor poderá utilizar suas informações financeiras (normalmente sigilosas e de acesso exclusivo do local onde este possui conta), para procurar novas opções de produtos e serviços (como financiamentos), sem necessariamente ter de se vincular a outra instituição ou realizar qualquer tipo de desvinculação de conta.

Essa nova sistemática é baseada no consentimento do cliente, que apenas terá seus dados compartilhados se assim o quiser e expressamente autorizar, conforme dispõe a legislação vigente – especialmente a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). No Open Banking o cliente é o dono de seus dados.

Cenário atual do Open Banking

O Open Banking ainda é considerado uma novidade ao redor do globo, mas sem dúvidas é uma tendência mundial, e diversos países estudam a sua implementação. O Reino Unido foi o pioneiro, tendo implementado a sistemática no ano de 2018.

O Banco Central (Bacen) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) são as entidades responsáveis pela regulamentação do Open Banking no Brasil. O Bacen tem planejamento relativo a esse sistema desde 2019 e todo o processo de implementação ocorreu em 4 etapas:

1.ª etapa

01/02/21 – Nessa etapa as instituições financeiras disponibilizaram informações padronizadas ao público sobre seus canais de atendimento e as características dos produtos e serviços bancários tradicionais que oferecem;

2.ª etapa

13/08/21 a 24/10/21 – Foi liberada a função de compartilhamento de dados entre o consumidor e as instituições participantes;

3.ª etapa

29/10/21 a 17/02/22 – Essa etapa foi dividida em 4 ciclos para a liberação das funcionalidades das transações de pagamento via Pix;

4ª etapa

04/03/22 a 25/03/22 – Por fim, na fase final do processo, estão sendo implementadas gradativamente as funções de compartilhamento de informações sobre produtos de investimentos, seguros, previdência, entre outros. É a partir daqui que o Open Investment fica mais evidente.

Open Investment

O Open Investment é um dos temas que fazem parte da Agenda Positiva do Plano de Ação 2022 da ANBIMA. Essa agenda mantém o foco no investidor, e entre os assuntos mais relevantes estão a transparência e a revisão das regras de suitability/qualificação (análise de perfil do investidor).

Como funciona?

O Open Investment é uma função do Open Finance. Esse recurso está ligado ao compartilhamento de dados sobre investimentos.

Sendo assim, as instituições financeiras podem compartilhar seus produtos e ter acesso aos dados sobre aplicações em outras empresas.

Do mesmo modo que ocorre com as informações de contas bancárias, as instituições poderão ter conhecimento sobre o relacionamento do consumidor com o mercado financeiro, seu histórico de aquisições de produtos de investimentos, entre outros.

Todo o processo de compartilhamento de dados é realizado por uma ferramenta tecnológica chamada API (Application Programming Interface), conforme regras dos órgãos reguladores.

Qual o impacto para o mercado de investimentos?

Além de questões concorrenciais, da otimização de processos do sistema financeiro nacional e da melhora da experiência do cliente, com o Open Banking o Bacen acredita que ocorrerá um fortalecimento da educação financeira em nosso país, o que acaba gerando maior inclusão.

Ainda, com tais inovações e com possibilidade de maior personalização de produtos e serviços, se espera um impulsionamento do interesse sobre o mercado financeiro, interesse que poderá (e provavelmente irá) atingir correntistas dos mais variados perfis e segmentos sociais.

Desafios para implementação

Por mais que as expectativas depositadas sobre o Open Banking sejam as melhores possíveis, é inegável que existem desafios que devem ser superados para um efetivo funcionamento do sistema.

O modelo de Open Banking adotado no Brasil utiliza regulação e autorregulação. Atualmente, a regulação vigente sobre o tema é representada por atos normativos do Bacen e do CMN, os quais dispõem sobre as diversas responsabilidades das instituições financeiras e de seus dirigentes.

Por sua vez, a autorregulação caberá aos participantes do Open Banking, que deverão apresentar ao Bacen propostas relativas às tecnologias que pretendem utilizar, padronização de processos e métodos de resolução de controvérsias.

Ademais, outro ponto que merece atenção especial é a garantia de um ambiente seguro para os consumidores referente aos seus dados. Para tanto, não basta apenas que as instituições financeiras participantes do Open Banking tenham sua atuação aprovada pelo Bacen, é preciso também a realização de alto investimento em segurança da informação.

BRITech e o Open Banking

O processo de integração do Open Banking consiste na conexão dos sistemas internos e banco de dados das instituições com as soluções do sistema.

Quando as integrações são bem executadas, as transações de dados ocorrem com segurança e conforme as normas estabelecidas pelo Banco Central, o regulador do Open Banking no Brasil.

A BRITech tem tecnologia como combustível e acredita que o futuro do mercado financeiro é digital, portanto, trabalhamos com funções Open Banking em nossa plataforma desde 2017, fornecendo um conjunto de APIs que superam as exigências regulatórias do Open Finance.

Nesse sentido, temos como objetivo atuar na promoção do aprimoramento da integração entre esses sistemas, ajudando a compartilhar os serviços do cliente com outros players do mercado.

Conheça mais sobre a nossa plataforma e descubra como podemos contribuir para o crescimento do seu negócio.

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