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Principais técnicas de quantificação e gerenciamento de riscos de mercado

Por Luan Fino on

Nenhum investimento, por mais seguro que pareça, é 100% livre de riscos. Por isso, o investidor precisa conhecer com detalhes quais são os riscos envolvidos em cada aplicação. Nesse sentido, o risco de mercado é um dos fatores de atenção mais importantes em qualquer investimento, uma vez que eles podem causar desvalorizações no curto prazo.
Contudo, é possível se proteger contra esses riscos, sejam eles causados por fatores internos ou externos ao país. Portanto, conheça agora o que é risco de mercado e como obter ajuda para se proteger dele.

Entenda o conceito de riscos de mercado ou value at risk

De acordo com a definição técnica, risco de mercado é o potencial negativo de um investimento. Ou seja, é avaliado o quanto um investimento pode cair conforme a conjuntura econômica mudar. Nesse sentido, mudanças macroeconômicas tendem a contribuir com grande impacto nos riscos de mercado. Por exemplo, se o país enfrenta ameaça de colapso em suas contas, isso pode comprometer sua capacidade de emitir dívida. Com esse risco em alta, os títulos públicos emitidos por este país tendem a perder valor nominal. Ao perder valor, os juros desses papéis disparam, indicando a elevação dos seus riscos de mercado.
Já o value at risk (VaR) é a metodologia utilizada para medir esse risco. Existem duas formas de calcular o VaR. A primeira delas é o VaR Paramétrico, que leva em conta estimativas de rentabilidade. O VaR histórico, por sua vez, não leva em conta as projeções de rentabilidade do investimento.

Parâmetro usado

É impossível medir o risco de mercado de qualquer investimento sem ter uma referência. No mercado financeiro, esta recebe o nome de benchmark e serve para avaliar o quão exposto ao risco está cada investimento. O mercado financeiro possui diversos benchmarks, porém alguns são mais utilizados. Estes índices variam conforme a natureza do investimento, sendo esses os benchmarks mais conhecidos.

  • renda fixa: CDI;
  • títulos públicos: IPCA, taxa Selic;
  • ações: Ibovespa, S&P 500;
  • fundos imobiliários: IFIX.
  • Risco de mercado externo

    O mercado externo também exerce influência nos riscos de mercado, sobretudo em países mais pobres. Afinal, essas economias possuem maior volatilidade em momentos de crise. Um dos riscos mais conhecidos é a cotação do dólar. Por ser a moeda internacional de reserva, o preço do dólar tem impacto geral. Mudanças nas taxas de juros ou a intervenção do governo podem elevar a cotação do dólar.
    Quando o dólar sobe, tem um impacto direto nos investimentos, que podem perder valor conforme os investidores retiram dinheiro do país. Da mesma forma, a entrada de dólares faz a cotação da moeda cair e pode impactar positivamente a rentabilidade e o risco.

    Exemplos práticos de como o risco de mercado funciona

    Na noite do dia 17 de maio de 2017, o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, gravou uma conversa com o então presidente Michel Temer no Palácio do Planalto. A conversa envolvia um suposto esquema de corrupção no governo. Com isso, os investidores começaram a enxergar grandes riscos no Brasil. Será que Temer renunciaria? Haverá um novo processo de impeachment, que seria o segundo em menos de um ano? E se Temer ficasse no governo, teria poder para continuar com as reformas?
    Quando a bolsa abriu o pregão no dia 18, o caos foi generalizado. O Ibovespa chegou a cair 10,47% no dia. Como resultado, a bolsa acionou o primeiro circuit breaker desde a crise de 2008. No fim do dia, a queda chegou a 8,8%, a maior perda diária desde outubro de 2008. Em contrapartida, o dólar disparou mais de 8%, devido à fuga de capitais causada pela instabilidade política.
    Outro exemplo foi a perda do grau de investimento pelo Brasil em 2015. Com a perda, investidores institucionais estrangeiros ficaram proibidos de investir no Brasil e tiveram que se desfazer das suas ações. Isso levou a fortes quedas na bolsa brasileira, prejudicando o mercado local.

    Conheça outros tipos de risco e exemplos de como eles influenciam os investimentos

    Além dos riscos de mercado interno e externo, há também os riscos oriundos dos investimentos em particular. Entre eles, os mais comuns são os riscos de liquidez, crédito e operacional. Veja como cada um deles impacta nos seus investimentos.

    Liquidez

    A liquidez diz respeito ao potencial que um investimento tem de ser negociado. Ou seja, em quanto tempo o investidor consegue transformar aquele produto em dinheiro. O risco de liquidez ocorre quando o investidor deseja vender um ativo, mas não encontra quem deseja comprá-lo. Quando isso acontece, ele tem duas opções: segurar o papel até conseguir o preço desejado ou vendê-lo mais barato. Em ambos os casos, a baixa liquidez trouxe um grande risco de perdas.

    Crédito

    O risco de crédito avalia a chance de inadimplência que pode existir em alguns ativos. Quanto maior for o risco de calote do emissor, maior tende a ser o risco desse investimento. Este tipo de risco é mais comum em títulos de renda fixa, como CDBs e debêntures. Por isso, é importante avaliar o grau de pagamento do emissor e ver se ele é capaz de honrar com a dívida.

    Operacional

    Aqui é um risco clássico de falha humana, geralmente, realizado pelo próprio investidor. Por exemplo, um cliente entra no home broker da corretora para vender uma ação, mas, na verdade, emite uma ordem de compra. Tal erro pode até ser corrigido, contudo gera uma enorme dor de cabeça e até mesmo prejuízos financeiros. Para evitar esses erros, é importante contar com um bom assessor de investimentos e uma plataforma confiável.

    Como controlar os riscos?

    Para evitar os riscos citados até aqui, é fundamental que os investidores possuam um protocolo para gestão de risco. Ao fazer isso, o investidor consegue não apenas evitar o risco de perdas, mas encontrar oportunidades no mercado.
    Nesse sentido, contar com o apoio de tecnologia de ponta e expertise no mercado é crucial. Com nove anos de experiência, a BRITech ajuda a impulsionar a sua empresa!

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