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Risco de liquidez e a Resolução 175

Por Luiz Gasparelo on

Com a publicação da Resolução CVM 175/2022, que estabelece novas regras para a constituição, funcionamento e divulgação de informações sobre Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), a gestão de risco se tornou ainda mais importante para o setor de mercado de capitais. Uma das principais preocupações dos investidores e gestores é o risco de liquidez, que pode impactar diretamente na rentabilidade do fundo e na capacidade de honrar as obrigações com os cotistas.

Risco de Liquidez e a Resolução 175

O risco de liquidez é a possibilidade de não se conseguir vender ativos do fundo no mercado secundário com facilidade e sem grandes perdas financeiras. Isso pode ocorrer por diversos motivos, como a falta de demanda por esses ativos, a diminuição da liquidez do mercado em que esses ativos são negociados ou a redução do interesse dos investidores. Esses fatores podem levar a uma redução na capacidade do fundo de realizar resgates de cotas e pagar os cotistas no prazo estabelecido.

Para mitigar o risco de liquidez, a Resolução CVM 175/2022 estabelece diversas regras, como a necessidade de um gerenciamento de risco adequado, a definição de limites para a concentração de risco, a exigência de que os ativos tenham alta liquidez, entre outras. Além disso, a norma determina que os regulamentos dos fundos devem conter informações claras e precisas sobre as políticas de gestão de risco e sobre os mecanismos de liquidez, como as regras para resgate de cotas e os prazos para a realização desses resgates.

BRITech e Risco de Liquidez

Nesse contexto, a BRITech oferece soluções para auxiliar na gestão de risco de liquidez dos fundos de investimento, incluindo a disponibilização de informações e análises sobre a liquidez dos ativos do fundo, o monitoramento de indicadores de mercado e a definição de políticas de gerenciamento de risco de acordo com as características específicas de cada fundo.

Ela também disponibiliza metodologias e ferramentas para a gestão de risco de liquidez, como o Atlas RiskHub, que oferece análises detalhadas sobre a liquidez dos ativos e a exposição a riscos de mercado, permitindo uma tomada de decisão mais precisa e rápida por parte dos gestores. Além disso, a empresa oferece treinamentos e capacitações para os profissionais envolvidos na gestão de risco dos fundos.

Outro ponto importante para a gestão de risco de liquidez é o papel dos administradores de recursos, que devem atuar de forma diligente e responsável para minimizar o risco de liquidez e garantir a proteção dos interesses dos cotistas. Para isso, é fundamental que os administradores de recursos estejam alinhados com as políticas de gerenciamento de risco e atuem de forma transparente e eficiente, garantindo uma gestão adequada dos recursos dos cotistas.

Em suma, a gestão de risco de liquidez é um tema cada vez mais relevante para o mercado de fundos de investimento, especialmente em relação aos FIDCs.

A metodologia utilizada pela plataforma de Risco considera fatores como o volume de cotas em circulação, o volume de resgate em potencial, o prazo médio ponderado da carteira, a liquidez da carteira e a estruturação do fundo. Com base nessas informações, é possível identificar o nível de risco de liquidez do FIDC e desenvolver uma estratégia para mitigá-lo.

Os ativos muito líquidos são aqueles que podem ser convertidos em dinheiro em curto prazo, sem perda significativa de valor. Isso inclui, por exemplo, títulos públicos negociados em mercado secundário e ações de empresas de grande porte e alta liquidez. Já os ativos líquidos são aqueles que podem ser convertidos em dinheiro em um prazo um pouco mais longo, mas ainda assim com facilidade e sem perda significativa de valor. Essa categoria inclui, por exemplo, CDBs e LCIs emitidos por bancos de primeira linha.

Os ativos semilíquidos, por sua vez, são aqueles que podem ser convertidos em dinheiro, mas em prazo mais longo e/ou com alguma perda de valor. Isso inclui, por exemplo, debêntures de empresas de grande porte e imóveis comerciais. Por fim, os ativos ilíquidos são aqueles que têm pouca ou nenhuma liquidez, como imóveis residenciais e participações em empresas fechadas.

Com base na classificação dos ativos em cada uma dessas categorias, é possível calcular o indicador de liquidez do fundo, que expressa a porcentagem dos ativos que podem ser convertidos em dinheiro em curto prazo, sem perda significativa de valor. Esse indicador é uma medida importante da capacidade do fundo em cumprir suas obrigações financeiras em caso de resgates ou outras situações que demandem disponibilidade de recursos.

Além disso, a metodologia também permite a simulação de cenários de estresse, em que são avaliados os efeitos de uma possível falta de liquidez em determinado ativo sobre a carteira do fundo como um todo. Essa análise é fundamental para a tomada de decisão em momentos de crise e volatilidade, permitindo que os gestores de fundos possam se antecipar a eventuais problemas de liquidez.

Por fim, é importante destacar que a metodologia de liquidez da BRITech é uma ferramenta complementar à avaliação de risco de mercado e crédito dos ativos da carteira, permitindo uma análise mais completa e precisa da exposição do fundo a diferentes tipos de risco. Com ela, os gestores de fundos podem tomar decisões mais assertivas na gestão do portfólio, reduzindo os riscos e maximizando os resultados para os investidores.

Além disso, a BRITech também oferece soluções para o gerenciamento de risco de crédito, risco de mercado e risco operacional, que são igualmente importantes para a gestão de um FIDC. É fundamental que os gestores de fundos estejam atentos a todos os riscos envolvidos na operação do fundo, a fim de garantir a sua sustentabilidade e a rentabilidade esperada pelos investidores.

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