Como e por que usar a estratégia asset allocation?

Como e por que usar a estratégia asset allocation?

Como e por que usar a estratégia asset allocation?

Estudar e aplicar estratégias nos investimentos faz parte da rotina de muitos investidores, sobretudo em períodos de crise. Nesse sentido, uma das técnicas mais utilizadas para mitigar os riscos e potencializar os ganhos é a de asset allocation.
É por meio das estratégias de alocação que são definidas as distribuições das ações, fundos e outras categorias de ativos em uma carteira. Neste conteúdo, mostraremos como funciona e quais são as vantagens dessa estratégia. Acompanhe!

Como funciona a estratégia de asset allocation?

A estratégia de asset allocation ou alocação de ativos utiliza como base o nível de tolerância ao risco dos investidores, suas metas financeiras e o prazo disponível para atingir os objetivos. Sendo assim, o primeiro passo para aplicar essa estratégia é determinar o perfil do investidor, ou seja, se ele é mais ousado, moderado ou conservador. Para isso, utiliza-se um questionário para entender melhor as expectativas financeiras, a experiência com investimentos e outros detalhes relevantes sobre o comportamento do investidor. Esse processo é conhecido como suitability.
Após a definição do perfil do investidor, é o momento de estabelecer o peso de cada ativo da carteira de investimentos. É aqui que a alocação de ativos ocorre efetivamente. Entenda melhor com esses exemplos:
Imagine um investidor disposto a correr mais riscos (arrojado). Nesse caso, os ativos de renda variável representam a maior parte da carteira. Veja:

  • 15% em ativos de renda fixa;
  • 25% em fundos imobiliários;
  • 40% em ações no Brasil; e
  • 20% em BDRs.
  • Por outro lado, quando o investidor é mais conservador ou moderado, a concentração nos ativos de renda fixa (CDBs, LCIs, etc.) será sempre maior que nos de renda variável:

  • 90% em ativos de renda fixa;
  • 5% em fundos imobiliários; e
  • 5% em ações no Brasil;
  • Todas essas distribuições precisam estar de acordo com as particularidades citadas acima (comportamento do investidor, objetivos, entre outros).

    Quais as vantagens dessa estratégia?

    Dinamismo de portfólio

    Como já sabemos, a asset allocation se baseia na diversificação pelas proporções de cada ativo na carteira de investimentos. Sendo assim, é possível fazer alterações na sua composição sempre que for necessário.
    Isso torna a estratégia mais dinâmica, já que consegue acompanhar as mudanças no perfil e objetivos do investidor no decorrer do tempo.

    Versatilidade e customização

    A asset allocation também é versátil e customizável. Ou seja, por meio dela o investidor pode diversificar os seus investimentos com aplicações em categorias e proporções diferentes. Tudo isso alinhado às suas expectativas no curto e longo prazos.

    Diversificação da carteira de investimentos

    A diversificação é uma das principais características da asset allocation. Além da diluição dos riscos, diversificar os ativos também é uma forma de expor as aplicações a rentabilidades diferentes. Isso quer dizer que nesse processo os ganhos também são otimizados.

    Otimização do retorno de investimento

    Como vimos no tópico anterior, a asset allocation pode ajudar na otimização dos ganhos. A lógica funciona assim: quando determinada categoria de ativos não estiver muito em alta, há uma “compensação” por um outro grupo de ativos que está performando melhor.

    Como aplicar a alocação de ativos?

    Existem diferentes técnicas para realizar a alocação de ativos. Listamos as principais abaixo:

    Estratégica

    Podemos começar pela técnica de alocação mais simples: a estratégica – que utiliza um determinado percentual de alocação em cada classe de investimentos, conforme a expectativa de retorno do investidor.
    Nesse caso, durante todo o período do investimento não haverá nenhuma mudança na porcentagem escolhida.

    Ponderação constante

    Outra forma de aplicar a estratégia de asset allocation é por meio da técnica de ponderação constante. Essa técnica é parecida com a anterior, a diferença é que o investidor precisa fazer pequenos ajustes na sua carteira no decorrer do tempo.
    O objetivo dessas alterações é rebalancear os valores dos ativos a fim de manter uma composição semelhante à do início das aplicações.

    Segurada

    A lógica desse tipo de alocação é um pouco diferente das demais, porque essa estratégia adota como base as perdas. Ou seja, os ativos são realocados conforme o nível de desvalorização da carteira.
    Nesse sentido, um percentual máximo de perda é definido. Mas, quando em algum momento esse limite é alcançado, o investidor precisa adquirir ativos mais seguros e estáveis como os do Tesouro Direto, por exemplo.

    Dinâmica

    Ao utilizar esse tipo de alocação o foco do investidor está no curto prazo. Dessa forma, ele adquire e vende ativos frequentemente.
    Essa estratégia costuma ser mais utilizada por investidores experientes, já que requer uma percepção mais apurada do mercado e a habilidade de análise em um curto espaço de tempo.
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