A BRITech abre o mês de outubro com novas funcionalidades sobre o sistema de risco de mercado Atlas RISK HUB – que facilitarão a vida principalmente de Distribuidores de Fundos, Consultores Financeiros e Family Offices:
Processamento de portfólios por peso ou alocação.
O processamento de portfólios por peso ou alocação permite aos usuários do Atlas RISK HUB construir composições a partir do percentual de alocação em diferentes instrumentos, sejam carteiras próprias, fundos de terceiros ou diretamente em ativos. O usuário pode, por exemplo, criar um portfólio composto por 30% no fundo A, 10% no fundo B, 20% do Ibovespa, 15% em ações da Vale e o restante em LFT. A partir deste mapa de alocação, o Atlas RISK HUB construirá a carteira e a manterá atualizada diariamente, da data de criação em diante. No caso de alocação que investem em cotas de fundos próprios ou de terceiros, a explosão em nível de ativo, na consolidação de exposições e no risco e o cômputo dos cenários de estresse é feito de maneira automática, sem a preocupação de ajustar os pesos pelas quantidades, ajustar defasagens ou contatar os gestores em busca de suas posições.
Aliado ao módulo de Compliance, que monitora a carteira em tempo real, o alocador não precisará se preocupar em violar suas regras de enquadramento e dedicar-se, unicamente, à formulação de suas estratégias de investimento de acordo com os objetivos de seus clientes. Essa mesma lógica também pode ser aplicada para a criação de benchmarks compostos. Neste caso, o alocador pode, de forma simples e descomplicada, criar e gerenciar diferentes portfólios modelo e compará-los com suas estratégias e objetivos de investimento, monitorando métricas relativas como Tracking Error (TE) e contribuição ao risco relativo (CAR). Essa métricas, inclusive, quando analisadas ao longo do tempo, dão ao alocador uma ideia de aderência em relação às suas estratégias de investimento e qualidade de suas alocações.
A construção de relatórios e disseminação da informação também ficam bem mais simples. Utilizando-se do Atlas RISK HUB Excel Add-In, suplemento que integra o Risk Hub e o Excel (em tempo real), o usuário será capaz de produzir diferentes modelos de relatórios dinâmicos e disponibilizá-los no site, em formato PDF. E o mais importante, sem a necessidade de gastar dinheiro com desenvolvimentos ou tempo com aplicações complexas.
Por fim, podemos ajuda-lo a acabar com outro fado operacional: o envio de relatórios por e-mail. O Atlas RISK HUB permite a criação de uma área destinada aos seus relatórios customizados em PDF, onde usuários, com as devidas permissões, podem acessar e consumir a informação de acordo com a sua necessidade. Ou seja, além de economizar o seu tempo, também garantiremos a segurança da informação, que não mais circulará por e-mail sem o seu controle.
Integração com o Sistema Nacional de Debêntures
Gestores, que têm crédito como estratégia, sabem a dificuldade de cadastrar e manter suas debêntures atualizadas. Essas dificuldades vão desde o cadastro de novas emissões aos inúmeros fluxos amortizações e repactuações inesperadas. Na prática, manter-se em dia com as debêntures significa manter uma pessoa (ou, em determinado caso, uma equipe) só para fazer isso. Foi esse o incentivo que nos motivou a resolver esse problema. E não há melhor forma de resolver um problema se não com tecnologia! E foi o que a BRITech fez ao integrar o Atlas RISK HUB ao Sistema Nacional de Debêntures (SND), automatizando o cadastro e manutenção de mais de 3500 debêntures. Na prática, o gestor não precisará mais se preocupar, não só com as novas emissões, mas também com as repactuações das debêntures vigentes, e destinar o seu tempo a coisas mais nobres como a gestão dos seus fundos.
Outro ponto importante quando falamos de debêntures é a qualidade dos dados. Toda debênture cadastrada dinamicamente pelo sistema passa por uma série de verificações e controles de qualidade entres de ser disponibilizada em nossos bancos de dados. Essas verificações vão desde a comparação do preço informado pelo SND com o preço teórico calculado pelo Risk Hub, até a verificação das durations e exposição a fatores de risco. Os números de risco também são verificados, contrapondo os números gerados pelo modelo paramétrico com a volatilidade histórica de cada um dos instrumentos. E o mais importante, tudo sem a intervenção humana.
Todo esse cuidado que temos com nossas debêntures, tem reflexo direto nos dados gerados pelo Atlas Risk Hub. Debêntures mal cadastradas ou desatualizadas significam exposições incorretas, fluxos incorretos ou volatilidade incorreta, que podem desencadear decisões erradas de investimento. Exemplos mais comuns são alterações na data de vencimento desses instrumentos ou alteração taxa ou calendário de amortização, cujo impacto reflete diretamente no preços e fluxos de pagamentos desses instrumentos, podendo, no limite, degenerar sua liquidez e capacidade de honrar suas obrigações futuras.
Além da integração com o SND, o Atlas RISK HUB também permite a seus usuários o acompanhamento de inúmeras métricas chaves para a boa gestão de seus instrumentos de crédito. O usuário pode, por exemplo, acompanhar a exposição por tipo de debênture, emissor, indústria e/ou duration. Não obstante, pode criar ratings ou classificações customizadas e vincula-las aos seus instrumentos privados, monitorando assim o grau de exposição por rating ou classificação. Utilizando-se do módulo de compliance, o usuário, pode, inclusive, criar regras para monitorar essas exposições ou limites de concentração por emissor ou rating.
O Atlas RISK HUB também computa o impacto dos cenários envelope BMF em suas debêntures, explicitando perdas ou ganhos, em cada instrumento, caso o cenário proposto venha a ocorrer. Por exemplo, imagine que você está gerindo um fundo de fundos que investe em dois outros fundos, um composto por debêntures IGPM e outro composto por debêntures IPCA, supondo que o cenário de estresse proponha um choque positivo no IPCA e negativo no IGPM, a partir dessas informações, o Risk Hub irá reprecificar cada uma dessas debêntures, aplicando o choque proposto. Instrumentos com sensibilidade ao IPCA vão responder positivamente, enquanto que os instrumentos expostos ao IGPM vão responder negativamente. Computados ambos os movimentos, o sistema irá consolidar as informações de perdas e ganhos em cada instrumento e explicitará a perda ou ganho total de seu fundo de fundos.
É importante destacar que, com a explosão ao nível de ativo e consolidação de fundos de terceiros, toda essa lógica descrita acima se aplica às debêntures que compõem as carteiras dos seus investidos, dando assim uma visão global de suas exposições, cenários de estresse e risco. Na prática, o gestor pode ficar tranquilo, pois saberá efetivamente no que está investindo e, mais importante, em que não está investindo. Tudo isso em tempo real ou com a menor defasagem de informação possível, que quando se trata de exposições, cenários de estresse e risco, se torna um importante diferencial.