Recentemente, o mercado de FIAGRO recebeu uma nova regulamentação. A Resolução CMV 214 criou o anexo Normativo VI e os Suplementos O, P e Q na RCVM 175 que trouxe diversas mudanças para o setor. Basicamente, são novas diretrizes e exigências que devem mudar significativamente a gestão desses fundos de investimento.
Nesse sentido, os gestores desses ativos e outros profissionais envolvidos com eles precisam entender e se adaptar a essa nova norma. Garantindo que o trabalho desenvolvido esteja em conformidade com a regra, bem como garantindo a eficiência operacional.
Este conteúdo tem o foco de mostrar as novidades introduzidas pela resolução, bem como os desafios que se apresentam a partir dela e como superar. Continue lendo!
O cenário atual do mercado de FIAGRO
Antes de demonstrar as mudanças geradas pela resolução, é essencial compreender a relevância e o potencial de crescimento do mercado de FIAGRO. O aumento do interesse dos investidores reforça a necessidade de que gestores de investimentos estejam preparados, com conhecimento e tecnologia, para atender a esse público de forma eficiente e estratégica.
As mudanças geradas pela Resolução CMV 175
As atualizações da resolução trouxeram atualizações que focam, especialmente, na clareza e inovação. Veja os principais pontos no próximo tópico!
Crédito de carbono ligados ao agronegócio
Uma das mudanças mais relevantes é a possibilidade de investir em créditos de carbono ligados ao agronegócio, incentivando práticas mais sustentáveis no setor e contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Além disso, as novas regras detalham como os FIAGROS devem ser estruturados. A norma especifica os ativos que podem fazer parte do portfólio, por exemplo: imóveis rurais e os próprios créditos de carbono.
A resolução tornou obrigatório que o nome do fundo deixe claro seu foco no agronegócio, o que facilita a identificação por parte dos investidores.
Transparência e governança
A Resolução CMV 175 também trouxe medidas que exigem maior transparência nos processos, bem como práticas de governanças. Entre as principais mudanças nesse aspecto temos:
limites de exposição;
exigência de laudos técnicos para avaliação de imóveis usados nos investimentos e;
flexibilidade para criação de diferentes classes de cotas.
Nesse último ponto, o objetivo é possibilitar aos gestores criarem opções mais personalizadas para os investidores, atraindo diferentes perfis.
Objetivos principais da nova norma
A nova regulamentação da CVM 214, integrada à Resolução CVM 175, pretende modernizar o mercado de Fundos de Investimentos no Brasil, especialmente no setor do agronegócio.
Nesse sentido, além de incentivar a sustentabilidade no setor e reforçar a governança com regras mais claras para os investidores, a norma também propõe um alinhamento do mercado brasileiro com os padrões internacionais, introduzindo práticas modernas e flexíveis, como a personalização de cotas, por exemplo.
Analisando de forma ampla, essa regulamentação equilibra inovação, sustentabilidade e segurança e pretende promover um agronegócio mais responsável e competitivo.
O uso do FIAGRO para diversificação de investimentos dos fundos multimercados
Os fundos multimercado podem incluir o FIAGRO em sua estratégia para aproveitar as vantagens de investir no agronegócio. Essa estratégia pode trazer uma série de benefícios. Veja os principais!
Conexão com o agronegócio
Ao investir em cotas do FIAGRO, os multimercados têm acesso a ativos como terras rurais, imóveis agrícolas, títulos de crédito rural e créditos de carbono, aproveitando o potencial de crescimento de um dos setores mais importantes da economia brasileira.
Diversificação de riscos
O agronegócio tem características próprias, como influência de fatores climáticos e sazonais, que o tornam menos dependente do comportamento de mercados tradicionais, como ações e títulos públicos. Isso pode equilibrar o portfólio, especialmente em momentos de instabilidade.
A tecnologia na gestão dos FIAGROS
Atualmente, com algumas ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado, é possível otimizar o acompanhamento de ativos como imóveis rurais e créditos de carbono, facilitando decisões baseadas em dados.
Ferramentas avançadas — que contam com tecnologias como inteligência artificial e big data — ajudam a prever tendências no agronegócio, analisando fatores como clima e preços de commodities, o que minimiza riscos e potencializa resultados.
Além disso, o monitoramento em tempo real, por meio de dispositivos equipados com Internet das Coisas (IoT), permite avaliar propriedades rurais investidas, garantindo produtividade e sustentabilidade. Soluções tecnológicas também asseguram transparência, automatizando registros e garantindo conformidade com as normas da CVM.
Outro ponto importante é a aplicação de tecnologias como blockchain para certificar práticas sustentáveis, fortalecendo a confiança de investidores alinhados a princípios ESG.
Como a BRITech auxilia o gestor a atender as demandas da nova regulamentação?
Uma das principais ferramentas que podem auxiliar a gestão de FIAGROS de acordo com as novas regras é a solução da BRITech. Nossa tecnologia automatiza tarefas, reduzindo a dependência de métodos manuais, como planilhas, e minimiza o risco de erros que podem comprometer a conformidade regulatória. Com essa solução os gestores podem:
gerar informes detalhados, incluindo composição de carteira, movimentações financeiras e dados de performance, de maneira estruturada e dentro dos prazos estipulados pela CVM.;
garantir maior eficiência, transparência e aderência às normas estabelecidas;
automatizar a coleta e o processamento de dados, conectando diferentes fontes de informações financeiras e ativos;
utilizar os dashboards interativos e relatórios customizáveis, permitindo uma análise profunda de rentabilidade, riscos e tendências de mercado;
capacidade de escalabilidade, o que é especialmente importante para gestores que administram múltiplos fundos;
proporcionar a conformidade regulatória, reduzindo o risco operacional e economizando tempo e recursos.
Sem essa solução, muitos gestores precisam recorrer a processos manuais. Embora amplamente disponíveis, esses métodos são trabalhosos, pouco eficientes e altamente suscetíveis a falhas. Atender às demandas complexas de relatórios regulamentares nesse formato exige um esforço operacional significativo, aumentando o risco de atrasos e penalidades. Com essa abordagem, a nossa solução vai além da conformidade regulatória, fortalecendo a relação de confiança com investidores.
Ao permitir que gestores e administradores foquem em estratégias de investimento, a BRITech transforma a complexidade do mercado em uma vantagem competitiva, promovendo eficiência, segurança e alinhamento às demandas do mercado e da regulamentação.
Por fim, a nova regulamentação do FIAGRO impulsiona práticas sustentáveis, diversificação e transparência no mercado, mas também apresenta desafios operacionais e regulatórios. Ferramentas como essa que mencionamos automatizam o processo, tornando-o mais simples e eficiente.
Quer saber como promover a eficiência e a confiança para seus investidores. Então, acesse nosso site e conheça todas as soluções de gestão de investimentos da BRITech.