No final de agosto o Jornal do Brasil publicou nota ressaltando que os investimentos de clientes “private banking” cresceram 7,04% no último semestre. A integra dessa nota pode ser encontrada a seguir:
- Os investimentos de clientes do segmento de private banking cresceram 7,04% no primeiro semestre deste ano, passando de R$ 712,5 bilhões em dezembro para R$ 762,6 bilhões em junho deste ano. Os dados fazem parte de relatório da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
- “Com a perspectiva de retomada da economia, o segmento de private deverá também ser favorecido no segundo semestre. A possibilidade de entrada de recursos oriundos do programa de repatriação pode contribuir para o crescimento”, acredita João Albino, presidente do comitê de private banking.
- Na distribuição dos ativos, a renda variável registrou o maior crescimento (14,89%), passando de R$ 79,5 bilhões em dezembro para R$ 91,4 bilhões em junho deste ano.
- “Tivemos uma valorização dos ativos com a alta Bolsa, mas também observamos um direcionamento dos investimentos da renda fixa para a variável à medida que o cenário macroeconômico se torna menos volátil”, diz Albino.
- A previdência aberta manteve a expansão, com crescimento de 11,56%, passando de R$ 61,1 bilhões para R$ 68,1 bilhões investidos. Já os fundos de investimentos cresceram 5,62% no semestre, passando de R$ 315,2 bilhões para R$ 332,9 bilhões entre dezembro e junho.
Obtivemos mais informações avaliando a evolução do relatório periódico “Estatística ANBIMA de Private Banking” disponibilizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).
O gráfico indicador da evolução do total de Assets Under Management (AUM) do final de 2009 ao final do segundo semestre de 2016 ressalta o crescimento intenso e perene, mesmo nos momentos de maior instabilidade e incerteza político-econômica, do montante de recursos que os clientes de Private Banking investem no mercado de capitais brasileiro.
Já o gráfico a seguir demonstra que nos últimos meses a distribuição dos ativos entre as modalidades de investimentos disponíveis no nosso mercado não sofreu grandes alterações:
Ao mesmo tempo em que se detecta o crescimento do montante investido, a manutenção dos instrumentos utilizados, verifica-se que o número de profissionais atuando no atendimento desses clientes diminui.
Finalmente, os dados históricos indicam que o volume médio de recursos que cada profissional (Officer) tem sob sua responsabilidade tem crescido de forma ainda mais intensa, demonstrando correlação negativa ao crescimento do montante de investimentos.
Assim, conclui-se que para as instituições não ficarem expostas a riscos operacionais, de imagem ou perderem eficiência operacional e, consequentemente, participação de mercado, elas estarão cada vez mais investindo na formação da sua mão-de-obra e na revisão e automação de seus processos internos e de atendimento, do Front ao Back, do KYC ao Suitability, da captação à liquidação e da seleção de ativos às informações de rentabilidade.
É nesse cenário que a BRITech insere sua plataforma Atlas, um conjunto de sistemas integrados capaz de endereçar as necessidades Front-to-Back das áreas de Private Banking, Family Offices e Multi-Family Office (MFO). Dentre diversos outros processos, a plataforma suporta atividades típicas de:
- Prospecção de clientes
- Controle cadastral e de CRM
- Avaliação de perfis de risco (Suitability)
- Compliance e avaliação de riscos de mercado e riscos de liquidez
- Boletagem e distribuição de ativos de terceiros
- Comunicação com liquidantes, DTVMs e CTVMs para garantia do fluxo de investimento
- Espelhamento da valorização dos ativos e fundos (inclusive fundos abertos)
- Validação de informações tributárias (inclusive com questões de sucessão e uso fruto presentes em nosso Roadmap)
- Avaliação de resultado e rentabilidade