Entendendo Software para Asset Management: Guia Técnico para Gestoras

Entendendo Software para Asset Management: Guia Técnico para Gestoras

Entendendo Software para Asset Management: Guia Técnico para Gestoras

A gestão de ativos nunca foi tão sensível à precisão e conformidade como nos dias atuais. 

Em um ambiente regulatório cada vez mais exigente, apoiado por múltiplos órgãos como CVM, ANBIMA, Bacen e Receita Federal, a escolha do software para Asset Management torna-se uma decisão estratégica, e não apenas tecnológica. 

Este guia técnico foi desenvolvido para orientar gestores de investimentos e compliance officers sobre os critérios fundamentais na seleção de uma plataforma que une governança, análise de riscos, automação, controle e escalabilidade. 

Mais do que um comparativo entre fornecedores, este conteúdo oferece uma visão aprofundada sobre os requisitos operacionais e regulatórios que um sistema moderno deve atender. Acompanhe a leitura e entenda com a BRITech. 

 

O que é Software para Asset Management? 

Um software de Asset Management é a espinha dorsal de qualquer gestora orientada por dados e compliance. Ele vai além de consolidar ativos financeiros. Sua função é: 

  1.   Integrar informações de diversos sistemas.
  2.   Monitorar a performance dos ativos e calcular rentabilidades.
  3.   Administrar riscos e controlar licenças.
  4.   Atender à normatização vigente da CVM e da ANBIMA.
  5.   Apoiar a tomada de decisão estratégica com inteligência.

A Resolução CVM 175 estabeleceu novas responsabilidades operacionais e regulatórias para as gestoras, exigindo maior rigor na governança, rastreabilidade e integração de processos. 

Já a ANBIMA, por meio do Código de Administração e Gestão de Recursos, reforça princípios essenciais como:

  1. Deveres básicos de governança. 
  2. Segregação de funções. 
  3. Transparência e rastreabilidade. 

Portanto, um software robusto não se limita a eficiência operacional: ele é peça-chave para garantir conformidade regulatória e maturidade institucional. 

 

A Necessidade Atual: Gestão Conectada à Regulação 

No Brasil, o universo das assets é diretamente impactado por regulamentações técnicas e fiscais que não admitem improvisos. CVM, Bacen, Receita Federal e ANBIMA definem regras precisas sobre estrutura operacional, enquadramento legal, relatórios e compliance. 

Dentro desse contexto, um software deve ser capaz de: 

  1. Viabilizar controle sobre carteiras e posições. 
  2. Conciliar dados com administradores, custodiante e sistemas externos. 
  3. Integrar-se com ERPs, sistemas de precificação e back offices. 
  4. Oferecer visibilidade em tempo real sobre riscos, liquidez e performance. 
  5. Automatizar cálculos complexos, como marcação a mercado e taxa de performance. 
  6. Atender às exigências legais da CVM 175 e aos códigos da ANBIMA. 

Trata-se de uma operação que exige precisão e rastreabilidade, características que só uma solução tecnológica bem estruturada pode entregar. 

 

Impactos na Operação: Retrabalho, Riscos e Falhas 

A ausência de sistemas integrados e tecnologia robusta gera três problemas críticos: 

  1. Retrabalho operacional: tarefas manuais repetitivas que consomem tempo e aumentam a chance de erros humanos. 
  2. Vulnerabilidade regulatória e riscos de sanções financeiras: falhas no cumprimento de prazos e requisitos criam passivos legais e reputacionais. 
  3. Baixa escalabilidade: processos manuais não acompanham o crescimento sem aumento proporcional de custos e estrutura. 

O mercado já trouxe exemplos claros desses riscos. 

Em 2021, uma gestora global de investimentos sediada nos Estados Unidos sofreu uma violação de dados que impactou 5,8 milhões de clientes, resultando em multa de US$ 20 milhões. A falta de governança digital robusta expôs a empresa a perdas financeiras e à necessidade de reestruturar seus controles de segurança. 

Já uma gestora de investimentos públicos e privados enfrentou desafios na integração tecnológica em seu braço de wealth management, que resultaram em perdas financeiras e saída de recursos, revelando o impacto direto da tecnologia na performance. 

E a escolha de uma plataforma de Asset Management é o fator decisor para não sofrer essas consequências. 

 

O Papel da Integração e da Automação 

Integrar não é apenas conectar sistemas. É garantir que as informações circulem com consistência, segurança e em tempo real entre todas as áreas envolvidas na operação. 

Uma plataforma eficiente deve se conectar a pontos críticos, como: 

  1. Bancos custodiante, para conciliação de posições. 
  2. Administradores fiduciários, para conferência de cálculos e enquadramento. 
  3. Sistemas de precificação, para marcação a mercado confiável. 
  4. Soluções de auditoria e compliance, para governança contínua. 

Automatizar significa reduzir etapas manuais, gerar precisão nos cálculos e liberar os times para atuarem de forma estratégica. Isso inclui: 

  1. Rentabilidade líquida e bruta, com cálculo de impostos. 
  2. Comparativos com benchmarks setoriais. 
  3. Taxas de gestão, performance e administração. 
  4. Reconciliação entre carteiras e dados de administradores. 
  5. Enquadramento legal e gerencial, conforme regulamentos vigentes. 
  6. Captura de ordens com enquadramento pré-trade. 

Essas tarefas não podem depender de planilhas isoladas. A rastreabilidade, segurança e eficiência só existem quando o processo é parte de uma estrutura sistêmica e auditável. 

 

A Solução BRITech: Estrutura para Crescimento e Conformidade 

A BRITech oferece uma plataforma especializada para gestoras que operam com fundos, clubes e investimentos onshore e offshore. 

Principais recursos da plataforma: 

  1. Controle completo de carteiras e consolidação de ativos. 
  2. Marcação a mercado com integração de fontes de precificação. 
  3. Rentabilidade líquida e bruta, com análise comparativa. 
  4. Gestão de taxas (administração, performance e gestão). 
  5. Enquadramento legal e gerencial conforme a CVM 175 e códigos da ANBIMA. 
  6. Reconciliação com administradores fiduciários e custodiante. 
  7. Risco de mercado e liquidez com metodologia ANBIMA. 
  8. Captura e gestão de ordens com validações pré-trade. 
  9. Governança dos fluxos, documentos e permissões operacionais. 
  10. Conexão com sistemas internos e externos via API. 

Mais do que funcionalidades, a BRITech entrega confiabilidade, evolução contínua e suporte especializado, fatores essenciais para manter a gestora em conformidade e competitiva. 

 

O Cenário Regulatório em Transformação 

A cada novo ano, o arcabouço regulatório brasileiro passa por ajustes, reformulações e novos níveis de exigência técnica. 

A RCVM 175 consolida diretrizes antes dispersas, instituindo a segmentação por classes, reafirmando a limitação da responsabilidade dos cotistas e estabelecendo critérios mais rígidos para a taxa de performance. 

Já a RCVM 210 aprimora regras de suitability e distribuição, exigindo documentação robusta, integração entre áreas e rastreabilidade (inclusive gravações para produtos complexos). Contudo, a falta de padrões claros para implementação e falhas na fiscalização da CVM sobre “fachadas de compliance” limitam sua eficácia. 

Uma plataforma precisa ser capaz de refletir essas mudanças com agilidade, sem perder a performance ou comprometer a operação. 

A BRITech realiza revisões normativas periódicas, atualizações tecnológicas escaláveis e entrega suporte que não apenas resolve dúvidas, mas orienta a gestora na tomada de decisão. 

É essa adaptabilidade que protege o negócio contra passivos regulatórios futuros, ajudando a manter governança ativa e estrutura escalável. 

 

Software como Alicerce para Estratégia 

A gestão de ativos deixou de ser exclusivamente uma função técnica. Hoje, ela é diretamente ligada à estratégia de crescimento, captação e posicionamento institucional da gestora. 

Um software eficiente é aquele que não apenas cumpre normas, mas apoia todas as etapas do ciclo de vida do fundo: 

  1. Estruturação. 
  2. Operação. 
  3. Monitoramento. 
  4. Prestação de contas. 

Essa visão holística é o que permite enxergar oportunidades, evitar riscos e escalar com segurança. 

A BRITech atua como parceira estratégica das gestoras que buscam essa evolução. Sua plataforma não é um produto, é uma estrutura de sustentação para a performance, conformidade e crescimento. 

 

Perguntas Diagnósticas: Sua Gestora Está Preparada? 

  1. Você sabe qual parte da sua operação mais expõe sua gestora a risco regulatório? 
  2. Seu processo de precificação e rentabilidade é auditável de ponta a ponta? 
  3. Quão integrado está seu sistema com custodiante e administrador? 
  4. Sua gestora já traduz as exigências da CVM 175 e ANBIMA em rotinas diárias? 

Se alguma dessas respostas ainda não é clara, este é o momento de repensar sua estrutura tecnológica. 

Se sua gestora está avaliando soluções para profissionalizar a gestão de ativos, este é o momento de conhecer, testar e comparar tecnicamente. Investir em uma plataforma que atenda a todos esses requisitos é garantir a saúde e o futuro do seu negócio. 

Para conhecer os diferenciais da BRITech e iniciar uma jornada de estruturação tecnológica, acesse o site e converse com os especialistas. A transformação começa com a escolha certa. 

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