A B3 anunciou que, a partir de hoje, passará a oferecer o serviço de precificação de debêntures.
Atualmente, a maioria dos gestores usa a precificação divulgada pela Anbima como referência e a expectativa da bolsa é que os preços calculados por ela passem a ser utilizados na marcação a mercado das cotas dos fundos dedicados a esses ativos.
Todas as emissões públicas de debêntures serão precificadas pela B3, o que equivale hoje, segundo a bolsa, a 900 papéis. Essa amostra inclui tanto ativos alvo de negociação no secundário, quanto aqueles encarteirados pelos fundos e sem referência de preço de mercado.
A ideia da B3 é usar os preços dos negócios de papéis do mesmo setor e com mesmo risco de crédito para precificar esses ativos sem liquidez. Adolpho Bianchi, superintendente de produtos, serviços de tecnologia e market data da B3 afirma que “basicamente, vamos utilizar os preços de negócios fechados para entender os movimentos de mercados desses preços. Assim, vamos capturar o que os agentes de mercado estão enxergando na hora da negociação e replicar esses movimentos para outros ativos que não foram negociados, mas têm risco de crédito semelhante”.
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