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Wealth management para a próxima geração: como atender às necessidades dos millennials e da geração Z

Por Mikaelli Santana on

Equilibrar a renda, o consumo e os investimentos é um dos pilares – e um dos principais desafios – da gestão de fortunas, o ramo do mercado financeiro que também é conhecido como wealth management.

A busca por esse equilíbrio é tão fundamental para os millennials e para a geração Z quanto foi para seus pais e avós. No entanto, num ambiente com novas tecnologias surgindo a todo momento e transformações profundas nas maneiras de viver e de trabalhar, como decidir onde investir? E como cuidar bem desse patrimônio ao longo dos anos?

A partir de agora, vamos mergulhar nas características financeiras e nos desafios das gerações mais jovens. Você vai descobrir como endereçar as demandas de investimento desse público e adaptar seu negócio a um mercado cada vez mais competitivo e exigente. Acompanhe!

Características financeiras e expectativas dos millennials e da geração Z

A Enciclopédia Britânica diz que millennials (ou geração Y) são as pessoas nascidas entre 1981 e 1996. São os filhos dos baby boomers (geração X).

Ao longo de sua infância e adolescência, os millennials experimentaram um período de revolução tecnológica. A invenção do computador pessoal, a popularização da internet e o surgimento das primeiras redes sociais online são apenas alguns dos divisores de águas testemunhados por eles. Geralmente, os millennials:

– têm mentalidade voltada para experiências, priorizando gastar dinheiro em atividades e viagens em vez de bens materiais;
– valorizam a sustentabilidade e a responsabilidade social, optando por marcas e empresas que compartilham esses valores;
– são mais propensos a buscar conveniência e acessibilidade em suas escolhas de consumo, preferindo serviços online e aplicativos;
– tendem a preferir a economia compartilhada, como aluguel de imóveis, compartilhamento de carros e plataformas de streaming;
– são mais propensos a adotar inovações financeiras, como pagamentos móveis e investimento em criptomoedas;
valorizam a transparência e a personalização na prestação de serviços financeiros, buscando soluções que se adaptem às suas necessidades individuais e ofereçam controle sobre seu dinheiro.

Já a geração Z, formada pelos nascidos entre 1996 e 2012, cresceu habituada ao ambiente virtual. Não por acaso, eles também são chamados de nativos digitais. As pessoas dessa geração:

– valorizam a autenticidade e têm forte senso de responsabilidade social e ambiental, buscando produtos e serviços que reflitam sua identidade;
– têm mentalidade empreendedora e buscam criar seus próprios negócios e projetos independentes;
– estão constantemente conectadas e usam as mídias sociais como suas principais ferramentas de comunicação e consumo;
– preferem experiências que ofereçam gratificação instantânea;
– são mais propensas a adotar pagamentos móveis e outras soluções digitais em vez de transações em dinheiro físico. – No Brasil, a geração Z é a que mais recorre a canais digitais para entender opções de investimento;
valorizam a diversidade e a inclusão, esperando que as empresas demonstrem essa postura em suas estratégias de marketing e de contratação;
– são mais propensas a assumir riscos calculados em busca de retornos financeiros significativos.

Estratégias de investimento alinhadas às novas gerações

Assim como as gerações anteriores, os millennials e a geração Z demandam soluções de investimento adaptadas a cada fase de sua vida.

O custeio dos estudos, o primeiro imóvel, o casamento e a chegada dos filhos, por exemplo, são eventos que podem ter impacto significativo na renda das pessoas e, portanto, exigem um bom planejamento financeiro.

No entanto, com as transformações sociais, científicas e tecnológicas vistas nas últimas décadas, as necessidades dos mais jovens também estão mudando.

Vamos tomar como exemplo a expectativa de vida dos brasileiros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela passou de 57 anos na década de 1970 para 77 anos em 2021. Isso significa que os millennials e a geração Z tendem a viver mais e, por isso, precisam se preparar para bancar seu custo de vida por mais tempo depois da aposentadoria.

Outro ponto que vem suscitando discussões é a necessidade de soluções personalizadas com base na identidade de gênero. Um relatório do banco suíço UBS publicado em 2021 apontou que pessoas LGBTQIA+ enfrentam obstáculos particulares em sua jornada de construção de patrimônio, como ter de sair da casa dos pais sem uma fonte de renda consolidada, por exemplo.

Não podemos esquecer a preocupação das novas gerações com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Uma abordagem importante é oferecer investimentos ESG — opções que permitam aos jovens investir em empresas comprometidas com práticas éticas e sustentáveis.

Também é fundamental ir além dos investimentos tradicionais (ações, imóveis e renda fixa). Isso pode incluir investimento em criptomoedas, startups e ações de empresas que atuam em projetos inovadores.

É importante ter em mente que a disposição dos mais jovens para assumir riscos calculados não dispensa uma análise criteriosa de perfil de investidor.

Além disso, millennials e geração Z também buscam segurança financeira, o que demanda a construção de uma carteira de investimentos capaz tanto de proteger seu patrimônio quanto de oferecer retornos positivos de forma consistente.

Mulheres em destaque: oportunidades e abordagens personalizadas

O número de mulheres que investem na bolsa de valores no Brasil saltou de 179 mil em 2018 para 1,4 milhão no início de 2023. Hoje, pouco mais de 40% delas têm até 35 anos.

Apesar de representarem 23% do total de pessoas físicas na B3, as mulheres estão começando a olhar para outros ativos além das ações. E, em relação à performance de suas carteiras, diversos estudos realizados no Brasil e no exterior apontam para a mesma direção: as mulheres buscam mais informação antes de investir, controlam melhor os riscos e, consequentemente, obtêm retornos melhores em seus investimentos.

Porém, muitas delas ainda têm renda inferior à de homens com mesma experiência profissional. Além disso, muitas acabam interrompendo a carreira ao ter filhos ou ter de cuidar de parentes mais velhos por falta de uma rede de apoio.

É por isso que, quando se trata de gestão de fortunas, é fundamental oferecer abordagens personalizadas para mulheres. Profissionais de wealth management podem ajudar o público feminino a se planejar para momentos de mudança de vida, evitando que a falta de recursos atrapalhe seus planos.

Orientações práticas para profissionais de wealth management

É difícil definir quando uma geração termina e a próxima começa. As diferenças que costumam marcar essa transição tratam de comportamento, visão de mundo, ambições, preocupações, valores e outros elementos subjetivos que formam o chamado zeitgeist (o espírito do tempo).

As ideias sobre investimentos para longo prazo e aposentadoria também são pautadas pelo espírito do tempo. Por isso, o primeiro passo para atender os mais jovens é entender seus objetivos pessoais e desenhar estratégias para atingi-los. Outras táticas podem ser:

1. Investimentos sustentáveis: os profissionais de wealth management podem oferecer opções alinhadas aos valores sociais e ambientais dessas gerações, como fundos ESG, empresas socialmente responsáveis e projetos de energia renovável.

2. Diversificação de portfólio: incentivar investimentos tanto em ativos tradicionais (ações, imóveis, renda fixa) quanto em ativos alternativos (criptomoedas, recebíveis, startups), ajudando os clientes a assumir riscos calculados.

3. Educação financeira: fornecer informações e recursos que ajudem os jovens a entender conceitos como orçamento, poupança e investimento. Isso pode incluir seminários, webinars, conteúdo online e aplicativos interativos.

4. Abordagem personalizada: identificar as necessidades e os objetivos de cada cliente, levando em consideração sua situação financeira, metas e preferências. Nesse sentido, ferramentas de gestão de investimentos podem ajudar o seu negócio.

5. Aconselhamento proativo: entender as necessidades dos millennials e da geração Z e oferecer, por exemplo, revisões periódicas do portfólio, ajustes de estratégia de investimento e orientação sobre como enfrentar desafios financeiros específicos, como dívida estudantil, mudança de cidade, compra do primeiro imóvel e assim por diante.

6. Transparência e confiança: ser transparente em relação às taxas, comissões e riscos associados aos investimentos. Os profissionais de wealth management devem ser honestos e abertos em suas interações, demonstrando um compromisso genuíno com os interesses financeiros de seus clientes.

7. Uso da tecnologia: usar plataformas digitais e aplicativos para oferecer serviços mais eficientes. Isso inclui oferecer acesso fácil a informações, atualizações de portfólio em tempo real, e a possibilidade de interação e consulta online. A BRITech pode ajudar sua empresa nesse ponto.

Personalização e tecnologia em wealth management

A tecnologia permite oferecer soluções adaptadas às necessidades de cada cliente em wealth management. O desafio é exercer uma visão holística, que vai além dos ativos financeiros selecionados para cada perfil.

Isso significa ter de estudar a fundo o momento de vida do seu cliente e pensar em como ajudá-lo a alcançar seus objetivos no longo prazo. Nesse sentido, gestoras de investimento podem lançar mão de ferramentas como consolidadores de carteira, geradores de relatórios para clientes e serviços de controle de cotistas de fundos.

Ao adotar essas práticas, sua empresa estará mais bem preparada para atender às necessidades únicas das próximas gerações, estabelecendo relacionamentos duradouros e construindo uma base sólida para o futuro. A BRITech desenvolveu ferramentas ideais para auxiliar na execução dessas estratégias. Conheça nossa solução de wealth management!

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